Deus protege os audazes?
Esta frase corresponde a uma meia verdade e pode ser analisada por vários ângulos. Nuno Carvalhal, não foi o único audaz na sua companhia e Batalhão, que saíram ilesos numa zona operacional de extrema dificuldade, a distância, depois de uma análise profunda, conclui-se, que feridos e mortos, saíram do lote dos menos audazes, com uma excepção.
O Lobo, alcunha porque era conhecido, bom solado, alegre, bem-disposto, carpinteiro de profissão, cujas obras necessárias no acampamento, lhe evitaram algumas operações, mas na última para que foi escalado, teve uma grave crise de medo, que chamou atenção de todos os colegas, a chorar, disse que ia, mas sabia que não voltava, voltou sim, mas sem vida.
Um outro, babeiro, que agudizava feridas nas pernas para não ser escalado, destilava medo por todos os poros, foi e voltou sem vida.
Um furriel, que arranjava doenças para se esquivar as operações, personificava o medo, na última operação que fez, ficou com um braço destroçado.
Abordamos estes três casos, porque fogem a rotina, os restantes feridos, correspondem a militares operacionais regulares.
Com esta abordagem, pretendemos chamar-lhe atenção para a seguinte questão! O medo é um sentimento negativo, da origem a pensamentos negativos, energias negativas, que ficam a nossa volta, não tem vibrações, atrai exactamente o que tememos.
Os audazes, que combatem o medo, não o deixam vingar, formam a sua volta uma espécie de escudo invisível, um conjunto de energias positivas, que repelem as negativas.
Temos de ter consciência que vivemos entre dois mundos energéticos antagónicos, que se combatem. Que a falta de outros nomes, podemos classificar de; (O da Criação, Bem, Divino, o da destruição, mal). E ainda, concluir, que são as opções que fazemos, os campos energéticos porque optamos, que determinam a caminhada do homem.
Posto isto; importa saber, qual é a origem destes campos energéticos antagónicos, como foram criados, como se desenvolveram.
É inegável que existe um cosmos transbordante de vida, criado por algo, alguém, imensamente superior ao homem, que denominamos de Deus.
É inegável que esta humanidade, decaiu, desceu da era do ouro a era do ferro. Importa saber a que se deve esta decadência.
Conjecturando; o mal não faz parte da criação Divina, mas sim da mente do homem, consoante a humanidade foi crescendo, foram-se desenvolvendo as energias negativas, geradas pelo homem, que levaram da era do ouro ao caos, importa saber como lidar com elas.
continua